Ser Mãe: Entre a Culpa e o Sorriso

Não existe manual, mas existe amor. E isso precisa bastar.

Ser mãe é carregar nos ombros uma responsabilidade que, às vezes, pesa mais dentro da alma do que nos braços.

É saber que vou errar, mesmo dando tudo de mim.

É me cobrar perfeição mesmo sabendo que ela não existe.

É fazer cem coisas por ele e ainda achar que não foi o suficiente.

Mas tem algo que me salva, todos os dias:

um tempo só nosso.

Quando paro tudo para simplesmente estar com meu filho — olhar nos olhos, brincar, caminhar, rir com ele — percebo que aquele sorriso não ilumina só o rosto dele.

Ilumina o meu também.

É nesses momentos que entendo: não sou só mãe, sou humana.

E tudo bem não estar bem o tempo todo.

Mas quando não estou... ah, como a culpa pesa!

Duas vezes.

Por ele — porque acho que merecia uma mãe melhor naquele instante.

E por mim — porque deixei de me acolher, tentando ser forte demais.

A verdade?

Estou aprendendo com ele a ser mais leve.

A deixar o amor transbordar, mesmo no meio da bagunça.

Porque no final, não são os dias perfeitos que marcam a infância...

São os dias em que simplesmente estivemos juntos.

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