Solitude

Às vezes, o que a alma anseia Não vem do toque de outras mãos, Mas do silêncio que clareia O encontro com nossos próprios vãos.

Estar sozinha não é ausência, É presença em forma de paz, É escutar com paciência A voz que a alma nos traz.

Se não aprendes a se amar, A sorrir dos próprios erros, Como então vai compartilhar Caminhos, sonhos e enredos?

Relacionar-se é plenitude Só pra quem já se encontrou. É na doce solitude Que o amor verdadeiro brotou.

Flôr sem nome